Aulas de informática, na minha época, já brilhavam os olhos e traziam ansiedade. Hoje, com meus alunos, estamos criando robôs que escrevem, aprendendo a manipular ferramentas e até mesmo criando estruturas móveis para facilitar o "storage" de alguns itens. Isso tudo devido a CULTURA MAKER! Uma metodologia que permite o aluno a botar a mão na massa.
Não quero me ater as nomenclaturas óbvias da coisa, quero ilustrar ao leitor a realidade da rotina de sala de aula, um padrão de anos que está sendo desconstruído de forma exemplar.
Permitindo um novo perfil de aluno, que soluciona problemas, que pensa por si só e que tem capacidade lógica e criativa quase que imediata.
Esse aluno ainda se frustra, se irrita, se questiona e se possível até esperneia. Mas esse aluno volta sabendo exatamente o que não fazer. Thomas Edison em sua maestria relatou o processo do descobrimento da lâmpada "Eu não falhei, encontrei 10 mil soluções que não davam certo". Isso, pra mim, é a essência da cultura maker.
Permitir que esse aluno encontre 10 mil soluções que não funcionem e que leve esse aprendizado pro resto da vida. Pois nada ensina mais que o erro! E nós, professores, precisamos nos adaptar a essa nova escola, a esse novo aluno e permitir-se ser maker.
O que pra você pode ser uma pilha de papel, pode se tornar um arco romano nas mãos dos nossos alunos. O que pra você pode ser um par de pilhas, pode virar robô por aqui. O que pra você parece bagunça, aqui pra gente é desconstrução da monotonia. Desorganizando a gente pode se organizar, já dizia o saudoso Chico Science.
Portanto, concluo que pais, professores, amigos, mestres... Enfim, todos: façam! Make! MAKER!
Texto:
Rodrigo Magno
English Teacher
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